Renan e o movimento para calar cidadãos
É interessante ver como o poder vem sendo exercido no país. Hoje tudo parece ser feito para encobrir mal-feitos do executivo.
O governo Dilma estourou a capacidade de endividamento do estado.
Segundo lei que vigora ainda desde os tempos de FHC, chamada de Responsabilidade Fiscal, a disciplina deve ser observada por qualquer membro do Poder Executivo (em qualquer nível, desde municipal). Isso significa que o ciclo de dar cheque especial para promover uma agenda política estava encerrado, colocando o Brasil em um patamar de seriedade superior ao do passado. Lula respeitou essa lei, a despeito de ter jogado às estrelas a despesa da União. Só não peitou a LRF pois estava surfando na onda chinesa da prosperidade.
Renan, fiel escudeiro de Dilma e do PT, dentro do arranjo onde ele e seu grupo lucram imensamente por venderem caro essa fidelidade, adiou a votação de ontem no Congresso em vista da contrariedade popular e do protesto feito a partir das galerias da Casa (aliás, Casa do Povo, não dos políticos, ao menos em teoria...).
O que aconteceu?
Todos (inclusive os manifestantes) foram embora, prometendo retornar hoje para acompanhar a votação da lei que joga por terra a disciplina fiscal e dá cheque em branco (abre precedente horroroso) a qualquer membro de poder executivo: "gaste-se o que quiser, que mudaremos a lei".
A cena matinal era a seguinte:
Vê-se que Renan Calheiros, usando sua autoridade institucional e a despeito de processo que causou sua renúncia (para evitar ser cassado), revela a face ditatorial do estilo "Planalto-petista", que não admite o contraditório ou questionamento. A sombra da ditadura permanece no Congresso.
Esse é apenas mais um triste capítulo da falência das instituições brasileiras.
Elas são crescentemente apoderadas pelo PT e seu esquema de poder. O PMDB integra o esquema e lucra, com cargos e propinas jorrando para todo lado.
E o aparelhamento de órgãos fundamentais ao funcionamento da República, como o STF e o TCU (aliás, veja-se essa acintosa notícia), segue impune.
A descida da ladeira brasileira parece não ter fim, lembrando o dito que o Brasil não cai no abismo, pois é maior que ele. Parece pura verdade.
Dilma e seu esquema conseguirão passar a lei desmoralizando a disciplina fiscal. Eles possuem a truculência e a falta de vergonha para fazerem isso.
Gente de bem ficará nervosa e revoltada com tal disparate. Como se não soubessem que o esquema político da situação estivesse em Brasília para promover isso: acupinchamento no mal-feito.
Os aproveitadores de plantão e alguns ditos "moderados" comemorarão, pois a "estabilidade política" estará garantida.
A dissonância entre o que Brasília tem feito e o Brasil cresce. Mesmo os que não lêem jornal ou possuem capacidade mínima de crítica, sentem o mau cheiro no ar de Brasília.
A contratação de Joaquim Levy para conduzir a política econômica brasileira parece ser cortina de fumaça. Na realidade, os problemas são tão profundos, a apropriação das instituições por grupos e interesses escusos tão grave, que mesmo um nome que parece razoável na condução econômica do país fica parecendo uma Ópera bufa.
Dilma e seus asseclas continuam jogando para a galera e a ida de Levy nada mais passa de uma enganação para impressionar a burguesia, nas palavras de Baudelaire.
E assim continua o país: a caminhar, A DESPEITO da imensa incompetência e má-fé dos que deveriam administrar o país.
O governo Dilma estourou a capacidade de endividamento do estado.
Segundo lei que vigora ainda desde os tempos de FHC, chamada de Responsabilidade Fiscal, a disciplina deve ser observada por qualquer membro do Poder Executivo (em qualquer nível, desde municipal). Isso significa que o ciclo de dar cheque especial para promover uma agenda política estava encerrado, colocando o Brasil em um patamar de seriedade superior ao do passado. Lula respeitou essa lei, a despeito de ter jogado às estrelas a despesa da União. Só não peitou a LRF pois estava surfando na onda chinesa da prosperidade.
Renan, fiel escudeiro de Dilma e do PT, dentro do arranjo onde ele e seu grupo lucram imensamente por venderem caro essa fidelidade, adiou a votação de ontem no Congresso em vista da contrariedade popular e do protesto feito a partir das galerias da Casa (aliás, Casa do Povo, não dos políticos, ao menos em teoria...).
O que aconteceu?
Todos (inclusive os manifestantes) foram embora, prometendo retornar hoje para acompanhar a votação da lei que joga por terra a disciplina fiscal e dá cheque em branco (abre precedente horroroso) a qualquer membro de poder executivo: "gaste-se o que quiser, que mudaremos a lei".
A cena matinal era a seguinte:
Vê-se que Renan Calheiros, usando sua autoridade institucional e a despeito de processo que causou sua renúncia (para evitar ser cassado), revela a face ditatorial do estilo "Planalto-petista", que não admite o contraditório ou questionamento. A sombra da ditadura permanece no Congresso.
Esse é apenas mais um triste capítulo da falência das instituições brasileiras.
Elas são crescentemente apoderadas pelo PT e seu esquema de poder. O PMDB integra o esquema e lucra, com cargos e propinas jorrando para todo lado.
E o aparelhamento de órgãos fundamentais ao funcionamento da República, como o STF e o TCU (aliás, veja-se essa acintosa notícia), segue impune.
A descida da ladeira brasileira parece não ter fim, lembrando o dito que o Brasil não cai no abismo, pois é maior que ele. Parece pura verdade.
Dilma e seu esquema conseguirão passar a lei desmoralizando a disciplina fiscal. Eles possuem a truculência e a falta de vergonha para fazerem isso.
Gente de bem ficará nervosa e revoltada com tal disparate. Como se não soubessem que o esquema político da situação estivesse em Brasília para promover isso: acupinchamento no mal-feito.
Os aproveitadores de plantão e alguns ditos "moderados" comemorarão, pois a "estabilidade política" estará garantida.
A dissonância entre o que Brasília tem feito e o Brasil cresce. Mesmo os que não lêem jornal ou possuem capacidade mínima de crítica, sentem o mau cheiro no ar de Brasília.
A contratação de Joaquim Levy para conduzir a política econômica brasileira parece ser cortina de fumaça. Na realidade, os problemas são tão profundos, a apropriação das instituições por grupos e interesses escusos tão grave, que mesmo um nome que parece razoável na condução econômica do país fica parecendo uma Ópera bufa.
Dilma e seus asseclas continuam jogando para a galera e a ida de Levy nada mais passa de uma enganação para impressionar a burguesia, nas palavras de Baudelaire.
E assim continua o país: a caminhar, A DESPEITO da imensa incompetência e má-fé dos que deveriam administrar o país.